AO RHEDOR DO CASTELO

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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Serenários do Tempo - Ao Rhedor do Castelo



Espaço e Tempo.
Um fixo e outro mutável!
Sendo complementos de um mesmo ponto.
No mesmo espaço em um preciso instante!
Cada segundo avançando no seu preciso tempo.
Na estático e condicionado espaço!
Quantos sons, em ondas, transitaram?
Quantos passos contaram?
Podíamos vislumbrar, em questões de segundos, todas as formas existente em um lugar?
Se ao menos conseguíssemos enxergar, no mesmo lugar,
todo o tempo .
Nem o vento, nem a luz do sol.
Partes de um momento esgotado no tempo, como nós!
Nem na luz iremos aceitar, claramente!
Fechando os olhos o tempo anula-se.
E todo o espaço poderemos contemplar.
Não se fala de amor ou ódio.
Nem de profanação ou adoração!
Nem perto do inferno ou mesmo céu.
Presente, Futuro, Passado!
Enquanto cada tronco viveu duzentos.
E cada homem talvez cem.
Embora as pedras sejam eternas!
Não deixam de ser matéria, como nós!
Feixes do sol irradiam, por entre núvens.
Todo o tempo neste espaço.
Partícula em ondas!


Ao Rhedor do Castelo - Serenários do Tempo.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Quinta Porta - No Doce Abraço da Solidão


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Sonhos foram eles que invadiram meu castelo, quando tudo estava calmo e enquanto todo o mundo, que nele existia, estava distraido. Por vezes eram semeadas sementes num belo jardim, por outras haviam noites de festa com musica e fogueira ao luar. Por dentro dessa imensa muralha tudo esta calmo e existia tal como manda o quotidiano. Sonhos, vinham dos céus de todas as direções. Cresciam onde não havia espaço para semente, escorriam onde nem água surgia. Sonhos alados, pareciam nadar no ar, numa dança deslumbrante. Ninguém consegue resistir, tanto que meu mundo admirou se não só por surpresa, nem só por beleza. Brotavam flores no céu de nuvens, e borboletas razavam por todo o lado. Pequenos fogos de artificio surgiam sem mais nem menos em cantos escuros. Sozinho, meu castelo pode apreciar aquilo que era exibido. E não só, todo o meu mundo podia observar. Tinha dias que chovia petalas de rosas e no minuto a seguir o sol cegava toda a escuridão. Árvores cresciam, eram árvores de gelo, nas quais brotavam frutos. Laranjas, limões e até amora ao cair no solo transformavam se em pequenas bolas de fogo. Não queimava nem ardia! Ao olhar para o horizonte numa dessas vezes podia ver o sol a correr veloz de um lado para outro. Num nasce e renasce desenfreiado enquanto a lua serena apreciava estatica todo o movimento. Sonhos, agora sim, percebo a dimensão da sua existência, sendo ele parte da solidão, da mesma forma que uma flor possui petalas, e o céu nuvens. Então recebo abraços, beijos, sorrisos e distração, transformados em ilusões, onde a solidão me abraça para não perder a emoção.



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RECONQUISTE SEU AMOR


sábado, 18 de agosto de 2018

Complexo Sistema

Complexo Sistema
"Ao Rhedor do Castelo"
E não é que surgiu numa torre, em plena a areia.
Que girava para todos os lados.
Uma bandeira sem cor, nem marca nem nome.
E num complexo sistema, transformou todos os códigos.
Talvez vejamos o aquário!
Como peixes admirados.
Nesta teia sub codificada.
A velocidade da luz!
Meus olhos perplexos
Vendo o que está existindo,
O que deixará e o que virá!
A Gema parece que traz suas razões.
Também com códigos de milhares de gerações.
Sempre tremeu no deserto!
Os ventos derrubaram construções antigas.
De códigos vencidos.
Como um mar sem cor, nem marca nem nome.
Como uma ordem concreta.
A preparação para uma próxima fase.
Será que um peixe pode voar?
E ser o aquário mergulhando no Mar.
Ilusões do deserto!
São claros para os olhos de quem vê.
Modelando todos os códigos.
Cada um vê como vê!
Só o mundo pode dizer.
Haviam pássaros sobrevoando ao alto de uma colina.
São claramente frutos da minha imaginação.
A seguir seguiram para sul da bandeira.
Ao Rhedor todos devem seguir a bandeira
Cada rei tem sua lei!
O senso libriano atravessando varias camadas liberta energia.
Processos complexos de energia que percorrem corpos sólidos.
Ao Rhedor todos sentem o que sentem dizer.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Movimento Perpetuo Dos Corpos

Tendo na noite, a presença fria da lua. Os uivos serão sempre obra da minha mente Meus sentidos filtram toda a interferência Para alcançar você Enquanto penetro nesta densa sensação Gotas e mais gotas escorrem pelos teus seios, Alcançando a barriga e por fim mergulham no umbigo. O ar impregnado de ti sou eu. E ao Rhedor as flores nascem, crescem e voltam a terra. Numa velocidade perceptível aos nossos olhos. Colados como as raízes numa floresta, Somos tocados pela luz do sol, No impossível intervalo entre por e o nascer do dia. Mas que ser vivo na face da Terra tem o dom de me entender Mas que ser divino tem o direito de nos julgar. Tirando do mar o sal, desaparece o oceano tal como o conhecemos. Tirando da minha boca teus lábios, tudo fica inexplicável. Passo o nariz na perna, enquanto minhas mãos não resistem e percorre a cintura, alcançando seus seios. Tudo estremece em poucos segundos. As pétalas espalhadas pelo chão sustentam nossos corpos. E nesta macia sensação, cada gemido acompanha um suspiro Nesta ondulação de suaves e delicados movimentos seus lábios entreabrem sem uma constância concreta. Numa dualidade análoga a muitas ocasiões do quotidiano. Nossos corpos transformam se e se fundem e voltam a se entrelaçar. Perdidos num turbilhão, criando em cada pedacinho do nosso ser uma expansão de Luz. Que sempre recomeça quando termina.