Se o amor é o limite, desafio os guardas na fronteira.
Que venham anjos ou demonios.
O meu peito, uma bandeira.
Não contam juízos ou condutas, nem a aparência de justificada nobreza.
Se o amor é o limite, Atravesso o oceano e nado contra a corrente.
Numa mesma migração que as antigas baleias.
Pois se ali, entre o mar e o céu, cai um arco colorido.
Tão puro quanto a lembrança de sorriso.
Se o amor é o limite. Eu salto todos os dias do penhasco.
Sinto minha alma a planar em teu corpo.
E até nessa hora, teu olhar parece ouro, na presença plena da felicidade.
Se o amor é o limite. Por momentos me deixo escapar.
Como um objeto em terreno lunar. A gravidade não pode segurar.
A linha que mantem a lua e a terra, é a mesma que mantem o amor em seu limite.
Se o amor for o limite. Então mentindo para mim mesmo, caio no erro de amar.
Por acreditar que esta
única propriedade pura da alma, não possa ser definida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário