AO RHEDOR DO CASTELO

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Um Bilhete Entre o Chão e a Porta

Desolada ali no canto, teus braços abraçados ás pernas, tua luz não pode te iluminar. O rosto que agora se encontra escondido por traz dos cabelos negros, não se revelam quando te chamo.
A dor aperta teu peito, eu sinto, e nem se olhar para a distancia dos ceus eu consigo fugir desta dor.
Egoista que fui, eu sinto, mas de que valerão palavras quando a alma se encontra em cacos, perdendo-se em cada pedacinhos de si mesma.
Nada cola, na une!!!!
Toda a verdade é uma flecha que vem disparada em camera lenta de um arco.
Toda mentira é tudo aquilo que nunca existiu!
Fui enganada! Murmurios salgados de uns labios que outrora beijei.
Palavras amargas que surgem de uma voz doce. Mais lagrimas que regam o chão esteril.
Nada pode crescer sob o peso da desilusão.
Nada pode morrer quando se vive em ilusão.
A marcas em teus braços denunciam a anterior luta. Tal como os livros e copos partidos.
Teu quatro num caus natural de furacão.
Teu mundo por alguns segundos esteve em minhas mãos.
E feridos! Só você e eu!
Nem sinal de seu olhar apos um pedido de desculpas,
Mas de que te vale me perdoar?
Agora estamos em penhascos distantes onde a unica ponte eu acabei de derrubar.

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