terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Semi-aberta
É como abrir uma porta, semi-aberta, onde uma luz tenue vinda de uma lua distante na janela faz brilhar insignificantes objetos que possuem uma tal importancia em cima da mesa que dali nao sao movidos. Como quem abraça um livro depois de ler, ou sente o cheiro forte num lenço de alguem que voltou a desaparecer... A distante lua ilumina montanhas distantes, meus sonhos tao proximos de ti mas distantes de mim... Algumas nuvens razas suavemente acarinham a lua, e vão... Talves aquela luz esteja a cair em cima de uma semente, no parapeito da janela minhas mãos humidas deixam marcas na poeira do dia a dia, a mesma poeira que mesmo espalhada pela sala consegue esconder se desta tenue luz. Meus olhos se fecham e é como abrir um livro de recordaçoes onde eu mergulho e num mar onde posso me afundar. As cores tornam se solidas e a forma das sombras forma tudo aquilo que esta distante de ti. Entre a porta semi-aberta uma foto envelhecida.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Na Sétima
Caido entre dois estados de sono diferentes, vejo seu rosto.
Dorme, dorme! você diz.
Somente na força do teu olhar consegui entender o quanto
Na Vazia Sexta Porta
Vazias estão as garrafas, em cacos.
Mais uma porta sem cor nem decoração.
Nos cantos cheios de solidão a paz e o desespero convivem como dois otimos amigos.
Não passamos disso.
Apesar do tempo correr veloz e nossas vozes ecoarem dentro de nossas proprias mentes, ninguem precisa nos ouvir.
No tecto, a madeira podre ainda suportam algumas estrelas, pendentes num fio fino de esperanças, enquanto em cacos sob meus pes algumas ainda estalam.
Da janela avisto o nevoeiro, nem céu, nem horizonte. Faltam poucos centimetros para o salto. De outra arvore não se sentem nem pressão nem preocupação naquela andorinha.
Um frio indiferente percorre minha espinha, algo que se torna impossivel de se ver.
E mesmo que fosse sólido você não conseguiria entender.
Mais uma porta sem cor nem decoração.
Nos cantos cheios de solidão a paz e o desespero convivem como dois otimos amigos.
Não passamos disso.
Apesar do tempo correr veloz e nossas vozes ecoarem dentro de nossas proprias mentes, ninguem precisa nos ouvir.
No tecto, a madeira podre ainda suportam algumas estrelas, pendentes num fio fino de esperanças, enquanto em cacos sob meus pes algumas ainda estalam.
Da janela avisto o nevoeiro, nem céu, nem horizonte. Faltam poucos centimetros para o salto. De outra arvore não se sentem nem pressão nem preocupação naquela andorinha.
Um frio indiferente percorre minha espinha, algo que se torna impossivel de se ver.
E mesmo que fosse sólido você não conseguiria entender.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Quinta Porta - No Doce Abraço da Solidão
Sonhos foram eles que invadiram meu castelo, quando tudo estava calmo e enquanto todo o mundo, que nele existia, estava distraido. Por vezes eram semeadas sementes num belo jardim, por outras haviam noites de festa com musica e fogueira ao luar. Por dentro dessa imensa muralha tudo esta calmo e existia tal como manda o quotidiano. Sonhos, vinham dos céus de todas as direções. Cresciam onde não havia espaço para semente, escorriam onde nem água surgia. Sonhos alados, pareciam nadar no ar, numa dança deslumbrante. Ninguém consegue resistir, tanto que meu mundo admirou se não só por surpresa, nem só por beleza. Brotavam flores no céu de nuvens, e borboletas razavam por todo o lado. Pequenos fogos de artificio surgiam sem mais nem menos em cantos escuros. Sozinho, meu castelo pode apreciar aquilo que era exibido. E não só, todo o meu mundo podia observar. Tinha dias que chovia petalas de rosas e no minuto a seguir o sol cegava toda a escuridão. Árvores cresciam, eram árvores de gelo, nas quais brotavam frutos. Laranjas, limões e até amora ao cair no solo transformavam se em pequenas bolas de fogo. Não queimava nem ardia! Ao olhar para o horizonte numa dessas vezes podia ver o sol a correr veloz de um lado para outro. Num nasce e renasce desenfreiado enquanto a lua serena apreciava estatica todo o movimento. Sonhos, agora sim, percebo a dimensão da sua existência, sendo ele parte da solidão, da mesma forma que uma flor possui petalas, e o céu nuvens. Então recebo abraços, beijos, sorrisos e distração, transformados em ilusões, onde a solidão me abraça para não perder a emoção.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Um Bilhete Entre o Chão e a Porta
Desolada ali no canto, teus braços abraçados ás pernas, tua luz não pode te iluminar. O rosto que agora se encontra escondido por traz dos cabelos negros, não se revelam quando te chamo.
A dor aperta teu peito, eu sinto, e nem se olhar para a distancia dos ceus eu consigo fugir desta dor.
Egoista que fui, eu sinto, mas de que valerão palavras quando a alma se encontra em cacos, perdendo-se em cada pedacinhos de si mesma.
Nada cola, na une!!!!
Toda a verdade é uma flecha que vem disparada em camera lenta de um arco.
Toda mentira é tudo aquilo que nunca existiu!
Fui enganada! Murmurios salgados de uns labios que outrora beijei.
Palavras amargas que surgem de uma voz doce. Mais lagrimas que regam o chão esteril.
Nada pode crescer sob o peso da desilusão.
Nada pode morrer quando se vive em ilusão.
A marcas em teus braços denunciam a anterior luta. Tal como os livros e copos partidos.
Teu quatro num caus natural de furacão.
Teu mundo por alguns segundos esteve em minhas mãos.
E feridos! Só você e eu!
Nem sinal de seu olhar apos um pedido de desculpas,
Mas de que te vale me perdoar?
Agora estamos em penhascos distantes onde a unica ponte eu acabei de derrubar.
A dor aperta teu peito, eu sinto, e nem se olhar para a distancia dos ceus eu consigo fugir desta dor.
Egoista que fui, eu sinto, mas de que valerão palavras quando a alma se encontra em cacos, perdendo-se em cada pedacinhos de si mesma.
Nada cola, na une!!!!
Toda a verdade é uma flecha que vem disparada em camera lenta de um arco.
Toda mentira é tudo aquilo que nunca existiu!
Fui enganada! Murmurios salgados de uns labios que outrora beijei.
Palavras amargas que surgem de uma voz doce. Mais lagrimas que regam o chão esteril.
Nada pode crescer sob o peso da desilusão.
Nada pode morrer quando se vive em ilusão.
A marcas em teus braços denunciam a anterior luta. Tal como os livros e copos partidos.
Teu quatro num caus natural de furacão.
Teu mundo por alguns segundos esteve em minhas mãos.
E feridos! Só você e eu!
Nem sinal de seu olhar apos um pedido de desculpas,
Mas de que te vale me perdoar?
Agora estamos em penhascos distantes onde a unica ponte eu acabei de derrubar.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Candeeiros
Serenos momentos, teus olhos penetram em meu olhar, como a chama da lareira me encanta, me envolve em luz. Perdido no calor da tua presença, nunca deixo de sonhar. E por instantes o amor toma a forma inesperada em teus cabelos. Deslizando como a água na cachoeira do teu corpo. teus ombros! Acolhido na macies de teus lábios, me sinto invadido, de repente, pela louca vontade de voar, em teus braços, como se de um céu, seu corpo tratasse. Então que a tua beleza, que a muito tempo foi renegada, renasceu! Senti em meu peito as dores das tuas lágrimas secas. Senti em meu peito a cor de seus sonhos desfeitos. Acolhida na tua fortaleza. Nada pode te atingir. Es uma parte do céu, onde as estrelas querem brilhar.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Porta do Meio
Esta noite eu sonhei com o amor, não era sólido como as nuvens no céu, nem irreal como as pedras na grande montanha. Esta noite, eu vi seu sorriso, mesmo no escuro eu pude reconhecer, encheu me de luz, e aqueceu. Em meus braços você estava, dormindo como a lua num céu de estrelas. Brilhando, sua presença apagava todas as sombras em meu ser agora podemos sonhar, eu quero tocar o céu e voar até as nuvens, abraçar minha estrela. Nossos sonhos voando sozinhos, rumo ao infinito, vamos sentar no horizonte e ver o sol nascer, vamos sentar no horizonte, nunca é tarde pra sonhar.... Deixo me cair, em teus braços, entregando todas as minhas forças, faço te voar, ainda é tempo para acreditar, esta noite eu sonhei com o amor, não tinha cor como as rosas do jardim, nem cheiro como café da manhã quentinho. O mar não pode ser muito quente, nem em gelo pode se transformar, somos pratos no mesmo horizonte, brincando de balançar....
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