AO RHEDOR DO CASTELO

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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Porta do Meio

Mil questões vão corroer, a cabeça nunca para de se questionar.
A cada duvida uma resposta encontra numa pergunta outra resposta para perguntar.
O porque de giramos no céu, envolta do sol, o porque de cada semente lutar arduamente para alcançar a luz.
Por que a porta ficou aberta, quando alguém passou?
Por que as portas fecharão depois de entrar?
Tantas curvas nessa estrada, mas ninguém desiste de chegar!
No céu mais uma lua preenchendo a noite de luz, não se pergunta porque tem que brilhar,
nem o por que de estar sozinha a cintilar.
Estrelas inundam o firmamento enquanto olhamos para o chão sem queremos nos perguntar.
Por que tudo aconteceu como aconteceu, e em todos os momentos esquecemos de nos perguntar.
Cada onda é distinta de si mesma e o tempo não para para as igualar.
Na imperfeição das nossas mentes, tudo se tornará compatível se cada ser se perguntar.
Tentando, no interior da sua essência, perceber o por que de cada momento.
Por que só o momento é que nos pode descodificar!
Portas do meio, serão sempre as portas da frente, mesmo que se vire as costas as perguntas estarão lá.
Mil questões irão desabar de uma mesa, como se a mesa deixasse por momentos de estar lá.
Por que tanta desorientação neste deserto imenso de sentimentos, se independente de cada resposta
O importante é amar.
Então atravesso a porta num voo difícil de se imaginar, arrancando da pele as asas pelo simples prazer de planar.
Como é possível entrar no mar com essa tocha acesa?
Muito porquês irão na escuridão da noite te abraçar sem te deixar descançar.
Muitas respostas estão mortas no passado, mesmo o passado esta morta como este presente de agora.
Por que? me pergunto. O que me levou a fazer aquilo ou ter sido daquela forma?
Agora para mim é tarde, pois o passado é uma serie de conjuntos onde tudo esta ajustado aquele exato momento.
E neste momento poderíamos tocar as estrelas e a cada porque que surgisse a resposta poderia ser dada.
Mas a cada porque que ficou para atrás, serão cinzas de um cigarro queimado, inundando a alma com seu apodrecimento.
Fugindo agora me encontro de um enxame de abelhas, por que eu não me perguntei antes o porque de querer tanto subir naquela árvore? Ao menos eu teria analisado melhor o meu erro.
Agora as picadas me torturarão e as noites serão um pouco mais longas!

09/12/2014